Cidadania. Motivação. Desafios.
Boas práticas. Empenho. Comprimisso. De tudo isto se falou, ontem, em lisboa,
na faculdade de Direito no seminário: “Desafios da Cidadania Hoje”. Uma
iniciativa da Comissão para a Cidadania da Cáritas Portuguesa que quis, desta
forma, abrir um fórum de debate e diálogo sobre as mais variadas expressão de
cidadania que se praticam hoje em todo o país.
Um conjunto alargado de
diferentes projetos, que representam boas práticas, apresentou as suas
experiências daquilo a que se poderá também chamar de “desenvolvimento local”. Ao
promover este encontro, a Comissão para a cidadania da Cáritas Portuguesa,
coordenado por Margarida Neto, quis trazer para a luz do dia projetos locais que
revelam o empenho de cidadãos anónimos que se colocam ao serviço dos outros e
que são assim construtores de um novo tecido social onde a solidariedade e o
bem comum ocupam um lugar privilegiado.
Margarida Neto, sublinhou a importância
de se trazer para este encontro projetos mais e menos conhecidos do grande público,
com diferentes dimensões religiosas e politicas e em diferentes estádios de
implementação.
Eugénio
Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, falou deste encontro como de um
oportunidade para “rasgar novos caminhos na reflexão sobre o papel dos cidadãos
na atual sociedade com todas as mudanças que ela tem sofrido no seu tecido
social e politico e também religioso. "Conseguiremos cumprir a nossa
missão, se formos capazes de convergir em tudo o que possa favorecer a
concretização dos ideais democráticos".
A encerrar
este encontro D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa e presidente da
Conferência Episcopal Portuguesa, lamentou o facto deste debate estar a ser
feito longe do grande público, sem o impacto que deveria merecer, por exemplo,
pela comunicação social. D. Manuel sublinhou a importância deste debate alargado
lembrando que os cristãos t~em esta responsabilidade acrescidade.
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